terça-feira, 5 de abril de 2011

Lune's Prince - Capítulo 4

- Ratinhos, estou com fome, grrrr.
            - Cale a boca Doggy! Foco na missão, você não quer irritar o Duque.
            - Mas eu to com tanta fomeee.
            - Você acabou de comer, cachorro mimado!
            As duas silhuetas se moviam pelo esgoto em direção à base do exército para capturar Krieg para seu mestre. Andavam levando uma tocha cada um, não podiam manifestar seus poderes ali, pois poderiam alertar suas presenças. Caminharam até chegar a uma área com um buraco mal-feito na parede, como se tivesse sido arrancado dali por unhas ou garras. Entraram nessa passagem e seguiram até encontrar uma escada feita de barras de aço fincadas na parede - obra de algum vampiro. Subiram  pela escada e chegaram até o topo do lugar, onde havia uma tampa enorme apenas com um ralo dando visão para o teto do recinto onde entrariam. Jack empurrou o ralo e passou sua cabeça por ele até a altura dos olhos, para ver se havia alguém na sala, vendo que não havia ninguém retirou sua cabeça para remover a tampa empurrando-a para o lado. Saltou para dentro da sala com uma habilidade incrível e fez um sinal para Doggy subir também.
            Jack caminhou em direção às gavetas do necrotério, procurando a gaveta de número 66. Após encontrá-la, puxou-a e viu um ser branco como se tivesse morto e sem um braço, piscando freneticamente, com correntes de prata envolvendo seu corpo e sua boca  para não se mexer  nem gritar. Jack abriu a boca de Krieg no canto cuidando para não encostar-se às correntes e acabar sem forças. Pegou uma seringa no bolso cheia de sangue e colocou na boca de Krieg.
            - Vamos lá! Sangue de um homem embriagado, vai te ajudar a dormir um pouquinho.
            - É, só um pouquinho, hihihi. - Riu Doggy como um cachorro.
            - Calado Doggy! Silêncio aqui.
            Os olhos de Krieg começam a piscar lentamente, lutando contra o sono que estava chegando contra sua vontade quando não conseguiu mais e finalmente apagou. Jack retirou seu sobretudo e usou-o para começar a remover as correntes de Krieg. Após retirar todas, pegou seu corpo todo machucado em estado crítico e entregou a Doggy. Colocou as correntes de volta na gaveta e fechou-a enquanto Doggy já pulava no buraco aberto antes para entrar. Jack foi logo atrás, lembrando-se de tampar o buraco para não deixar pistas. Voltaram pelo mesmo caminho que vieram, voltando à mansão do ancião Duque.  


           
O SOLDADO LEVAVA ANNIE de volta para a cela, notando um pouco mais de cor naquela pele esbranquiçada e até mesmo certa alegria naquele olhar. Queria perguntar a razão, mas tinha medo, não dela, pois não era permitido conversar com prisioneiros. Mas não havia ninguém por perto mesmo, que mal faria conversar com uma criatura tão linda que não representava perigo algum naquelas condições?       
- Seu nome é Annie não é? - Perguntou o soldado em um tom um tanto quanto enérgico.
            - Sim, e o seu, qual é? - Respondeu tímida.
            - William, mas pode me chamar de Bill, todos me chamam assim. Mas então, você conhece o general?
            Annie não sabia o que responder, se pudesse, ficaria vermelha como costumava ficar quando ainda era humana.
            - Tudo bem, não precisa responder, mas ele te bateu na sala? Ou te machucou?   
- Não aconteceu nada, está bem? - Cortou Annie sentindo-se acuada com a conversa.
            - Desculpa, é que eu vi a garrafa no chão e tive a impressão de ter visto sangue.  
- Você não viu nada! - Gritou com raiva da intromissão do soldado - Só conversamos e ele ficou um pouco bravo e acabou quebrando a garrafa – disse em tom mais ameno para desfazer a visão que acabara de dar ao soldado.
            O soldado achou melhor ficar em silêncio, tinha visto a expressão de raiva dela, não queria perder aquela imagem bonita que tinha daquela criatura, porém sua curiosidade não permitia que desistisse tão facilmente.
            - Como é não poder ver o sol nunca mais? Você sente falta dele? - Perguntou novamente Bill como uma criança irritante.
            - Depois de um tempo você esquece. – Respondeu  secamente sem querer prolongar a conversa.
            - E os poderes? Parece legal tê-los. - Insistindo - A velocidade, habilidade para escalara e pular, enxergar no escuro...
            Annie interrompeu o soldado que já tinha estourado sua paciência.
            - Você quer saber mesmo como é ser um vampiro? Tire-me dessas correntes que eu prometo não te matar.
            - Quer dizer... Transformar-me? - Sua voz demonstrava um pouco de interesse e medo ao mesmo tempo. Queria saber como era ser um vampiro, um maldito, porém temia pela perseguição, não tinha família para voltar, nunca teve amigos que se importassem mesmo com ele, não tinha vida. - Me responda somente uma coisa, por que você foi transformada?
            - Eu estava doente, e não achavam cura para minha doença. Meu pai me entregou nas mãos do atual príncipe vampiro contra minha vontade. Eu sabia que isso significaria a morte dele, mas ele estava mais preocupado com meu bem estar do que com sua própria vida... E a de outras pessoas também, já que tenho que me alimentar da vida delas para poder viver... Para sempre.
            - Se você tivesse escolha, agora, não naquela época, teria escolhido morrer?
            Essa pergunta era um ponto delicado para Annie e se pudesse ficar vermelha de vergonha novamente, ficaria.
            - Você disse que eu só teria que responder uma pergunta.
            - Dependendo da resposta eu posso pensar sobre a possibilidade de ser um vampiro.
            Os dois já haviam chegado à porta da cela de Annie e ela achou melhor responder logo, poderia sair daquele lugar maldito e procurar pela única coisa que fazia sua vida maldita ter sentido.
            - Eu teria escolhido viver.
            - Eu voltarei para te dar uma resposta.
            Annie adentrou em sua cela em silêncio. Bill fechou a porta olhando fixamente para a figura de Annie entrando naquela cela escura e ficou imaginando se era assim a vida maldita, se era como entrar em um lugar escuro onde não se enxergar o fim sem poder olhar para trás.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Demora

Terminei hoje de escrever o 4º capítulo de Lune, porém acabei de enviá-lo para minha revisora para postar assim que possível, estou passando o 1º capítulo de Portária da folha para o computador neste exato momento, para enviar para revisão se possível esta noite para que no final-de-semana esteja online ambos.
Desculpe a demora mas estou ocupado com outros problemas mas nada que me tire todo o tempo livre. Até sábado, aguardarei comentários. Abraços.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Agradecimentos

Como é perceptível, não sou um mestre da língua portuguesa, tenho muito que aprender... ou não, agora tenho uma amiga de um tempo ai que ta revisando meus capítulos e corringindo os erros (quando da tempo). Obrigado Loló pela ajuda - Nóiz
Bom, o Caio do Róisín Dubh lanço um prólogo muito confuso do fim do começo e do começo do fim?? Bom, vale a pena conferir e para um geek aquela história tem tudo pra ser uma obra-prima.
Enfim, muito obrigado a todos que estão acompanhando, à Lo Ruama pelas correções e aqueles que não me deixam desanimar e estão lá quando eu mais preciso, obrigado.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Portária (não, não tenho um título melhor, se necessário mudarei) - Prólogo


                Oi, me chamo Peter, tenho 17 anos, estou terminando o ensino médio e vou contar a todos como minha vida era e como ela mudou nessa semana. Se você está lendo isso, é provável que eu tenha morrido, como você vai ler eu não sei, mas se você ler, te deixo um aviso, um bebê orc nunca - eu disse NUNCA - está sozinho.
                Bom, a minha história é a seguinte, meu pai morreu quando eu tinha cinco anos em um acidente de avião, deixando minha mãe e eu apenas com a fortuna que ele fez na vida criando um jogo online em massa de RPG que eu adoro jogar, me faz sentir próximo do cara sabe? Você deve pensar: "Ohh, coitadinho, tão novo. Coitada da mãe, tendo que sozinha cuidar dele tão cedo." A verdade é que fui criado por várias babás enquanto minha mãe "afogava" as mágoas nas boates mais caras do rio de janeiro. Cresci estudando nas escolas mais caras, sendo obrigado a fazer de tudo para não ficar em casa, desde karatê até Le Parkour. Um geek atlético, acho que o único.
                Isso foi minha vida até os 17. Há duas semanas, enquanto jogava o jogo do papai e conversava com meu maior companheiro naquele mundo virtual (por sinal o único que eu tinha na vida), ele me disse que precisava da minha ajuda para derrotar um chefe no jogo e que iria ser perigoso, então eu disse, “por que não?” Afinal, sou o terceiro melhor no rank mundial, ele era o quinto melhor, se morrermos simplesmente voltamos e renascemos e, se dermos sorte, ninguém vai ter roubado nossa presa. Enfim, fomos atrás da temível quimera e começamos a procura no mapa, eu fui com meu personagem cavaleiro e ele que só tinha aquele personagem foi com o assassino. Encontramos a quimera, tudo indo como o costume, bate, apanha e toma poção de cura. As minhas começam a acabar, ele para de ter sua vida recuperada (suas poções acabaram). Bom, foi difícil e tudo, mas no final de minha vida e na dele eu consegui. Nunca tinha visto a vida dele ficar tão no fim como desta vez, oito pontos de vida, espera, passou três minutos e foi para sete, e então ele olhou para mim e disse:
                - Não vou conseguir, eu acho que dessa vez eu não vou conseguir.
                - Como assim, isso é só um jogo, daqui a pouco nos encontramos na cidade.
                - Não é tão simples, digamos que eu entrei demais no personagem, que tudo aqui para mim, é real.
                - Você ta ficando louco?
                - Você gostaria de conhecer melhor a "criação" de seu pai?
                - Claro que gostaria, mas por que você continua com essa história?
                - Bom, eu devia realizar todo um preparo para isso, mas se eu morrer, morre comigo minha classe, então, RENASÇA!
                Pronto, a merda tava feita, eu acordei numa cama parecendo que tava em um quarto medieval, com roupas medievais e essas coisas medievais. Ele sobreviveu, voltou para casa e agora o fudido era eu, eu entrei demais no meu personagem agora to sendo perseguido por uma vila de orcs inteira.
                Oi, esse sou eu, prestes a morrer com 17 anos, virgem e...

Aniversário

Pessoalmente não gostei muito do terceiro capítulo, mas não estou passando por uma fase boa e fica difícil me concentrar no computador para escrever. Problemas de saúde, psicológicos, etc. Enfim, esse final-de-semana é meu aniversário Luigi 1.8, vou tentar colocar uma apresentação de outra obra que tenho em mente até sexta-feira pra não deixar esse final-de-semana passar em branco também, mas sem continuação do "Lune's Prince" o.k.? Bom final-de-semana adiantado para vocês e como costumo dizer: É noiz!

Lune's Prince - Capítulo 3


                Mika e Lune andavam lado a lado enquanto se afastavam da até então impenetrável fortaleza, indo em direção ao estábulo onde se encontravam os cavalos de passeio de Lune. Mika olhava assustado para o horizonte, sabia que o sol estava por nascer, e diferente de Lune, não era um vampiro de mais de cento e cinquenta anos, deixando-o invulnerável aos efeitos mortais do sol sobre si.
                - Lune, o sol esta para nascer. Podemos ir um pouco mais rápido para o estábulo? Se não eu vou ficar meio bronzeado, se é que você me entende.
                - Desculpe minha falta de atenção, esqueci que ainda sofre dos problemas solares. Vamos correr.
                Os dois aplicaram sua velocidade vampírica chegando até o estábulo em metade do tempo previsto.
                - Mika, vou te contar um dos maiores segredos da nossa existência. Conseguimos caminhar sob o sol, não porque somos mais velhos, mas sim porque temos mais poder que um vampiro mais novo, já que quanto mais antigo o sangue, mais poder temos. Foi criado um feitiço para andar sob o sol, porém é necessário ser poderoso para conseguir alimentar essa magia constantemente.
                - Mas se assassinarmos e tomarmos o sangue de um vampiro mais velho, roubamos seu poder. Há também os prodígios, aqueles que nascem poderosos e possuem poder absurdo para um recém-desperto... - Mika mal terminara de falar e Lune o interrompeu.
                - Assim como eu. Não sou um prodígio, foi apenas meu pai que me passou todo o seu poder. Ao assassinar um vampiro e drenar todo seu sangue, ele te dá sem escolhas o seu poder, mas um vampiro pode dar à sua cria o seu poder por pura e espontânea vontade, como fiz há pouco com você.
                - Mas por que isso é um segredo entre nós mesmo?
                - Vampiros mais novos tendem a ser inconsequentes, se eles descobrissem que é tão fácil andar à luz do dia, não restariam mais humanos na terra, ou vampiros, já que andar no sob sol te deixa fraco. Você tem força suficiente apenas para fugir de um confronto, se necessário. E o mais importante: não se esqueça que andar sob o sol é uma mágica e exige poder, se você está sem forças, não conseguirá ir muito longe. Agora tire sua camisa.
                Mika obedeceu e retirou sua camisa listrada em preto e branco deixando seu peitoral branco amostra. Lune tirou as luvas e sacou a espada subindo-a no ar e virando-a de ponta-cabeça para cravá-la no chão. Segurou firme em seu cabo com uma das mãos e passou a outra na lâmina até a ponta lentamente, deixando a espada com um brilho diferente do brilho de aço de antes. Apontou a espada para Mika que baixou a cabeça tendo fé em seu príncipe. Lune encostou a espada no braço esquerdo de Mika e começou a desenhar um círculo. Mika manteve-se na mesma posição firmemente ignorando toda a dor que a prata lhe causava, dor que lembrava algo como o fogo lambendo seu braço. A terminar o círculo, Lune desenhou algo rapidamente retirado a ponta da espada do braço de Mika que sangrava sem parar, para repetir o movimento que tinha feito há pouco com a espada, retornado sua cor cinza de antes.
                - Mika, esse círculo de feitiço que coloquei em seu braço permitirá que você possa andar à luz do dia enquanto tiver forças suficientes, desculpe pela dor causada, mas nas condições atuais era o que podia ser feito.
                Com uma careta de dor, Mika apenas sorriu para Lune tentando evitar fazer esforços, aquela dor ficaria por um tempo, a prata nunca cicatriza.
                - Lune, por que tem na palma das mãos um círculo de feitiço para transformar aço em prata?
                - Caso alguém me traia, é só para garantir.
                Mika se levantou e foi até a mangueira para limpar seu braço que parava de sangrar pouco a pouco.
                - Para onde vamos agora? - perguntou Mika curioso pra saber se iria andar sob sol novamente depois de anos e como seria a sensação.
                - Vamos para minha base na cidade reunir informações para nos infiltrarmos no Q.G. do exército.
                - Você está ficando louco?! Estamos indo direto para a toca do lobo, não terá como sobreviver!
                - Precisamos pegar a Annie de volta, temos umas contas a acertar com ela.
                - Como pretende fazer isso?
                - Chegando lá eu te mostro. - Terminou Lune com um sorriso no rosto, indo em direção com uma parede cheia de chaves de carros e escolheu uma que continha apenas o controle de alarme. Lune colocou seu dedão no controle pressionando-o e levou até perto de sua boca.
                - Abrir.
                Um carro preto com vidro totalmente escuro piscou as luzes e fez um bip.
                - Pensei que se tinham cavalos em um estábulo. - Brincou Mika.
                - Você não sabe quantos. - Disse Lune entrando na brincadeira.
                Os dois entraram no carro e partiram em direção a antiga Londres.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Desculpas

Bom, como provavelmente a maioria dos meus fãs ja sabem (hasuhasuhasuhasuhuasuashuas), fiquei de cama o final de semana, e não melhorei até agora, não estou conseguindo me concentrar em escrever nada, então perdão, vou postar apenas durante a semana o terceiro capítulo, e talvez o prólogo de outra história para me desculpar. Agradecido.